Foi apresentado um documentário
“Mudar a escola? Quando sinto que já sei?”, no qual é relatado experiências bem
sucedidas de escolas que fugiram do padrão tradicional de ensino, apostando em
uma nova relação entre professor e aluno.
O documentário é muito feliz
em sua proposta, ganhando inclusive, tradução em inglês na opção de vê-lo
online (YouTube). Quando digo que ele é
feliz em sua proposta, me refiro que é de fácil compreensão da verdadeira
proposta e traz relatos muito importante sobre
a nova educação, escolas e professores em um novo modo de comunhão de
saberes, a aula integrada é um exemplo dessa transformação que pode ser feita
no ensino tradicional, é fantástico poder trocar ideias com pessoas que não
convivem diariamente em seu meio educacional, e além de trocar ideias, poder
analisar e conhecer outras visões sobre
o mesmo tema que nos foi dado, quero ressaltar um trecho do documentário em que
eu particularmente me identifico muito, e no qual um grupo dos guris do quarto
semestre tentou exemplificar com a escola humanista, “Um julgamento ou um olhar
de um adulto, ele pode apagar a expressão de 40 crianças ou mais, só um olhar,
que tem julgamento por trás, ou que tem um “qualificativo”, uma expectativa por
trás, ele apaga a expressão de uma criança, por que a energia de uma criança, a
sua expressão é muito forte, você vê uma criança de dois anos e a sua expressão
é muito forte e ela não está nem ai pra nada, mas quando Ela começa a crescer,
a energia das crianças está tão embaixo e tal julgada pelos adultos, que ela já
não tem força.” É um trecho da escola livre Inkiri, logo em seguida podemos
fazer a ligação com a teoria de Rogers sobre a educação, a criança e o professor devem ter uma relação
de como se tem com qualquer outra pessoa, e ela ressalta que cada criança tem um
jeito de aprender, um jeito particular
de fazer uma soma, e o meu jeito pode ser diferente do teu, isso deve ser
respeitado e potencializado ao Maximo pelo professor. Isso me fascina por que
eu imagino o quanto de injustiças
acontecem nos primeiros anos por falta de conhecimento e um ensino tradicional tão
enraizado em alguns professores, como por exemplo, de que adianta rodar uma
criança nas fases iniciais? Isso é errado no meu ponto de vista, e mesmo assim
ainda acontece em algumas escolas. Seria
maravilhoso se muitas pessoas tivessem o acesso e o interesse em buscar tal
conhecimento, como nos foi transmitido.
Link do documentario:
https://www.youtube.com/watch?v=HX6P6P3x1Qg
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