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Mostrando postagens de junho, 2017

Relato sobre a aula integrada do dia 22/05

Foi apresentado um documentário “Mudar a escola? Quando sinto que já sei?”, no qual é relatado experiências bem sucedidas de escolas que fugiram do padrão tradicional de ensino, apostando em uma nova relação entre professor e aluno. O documentário é muito feliz em sua proposta, ganhando inclusive, tradução em inglês na opção de vê-lo online (YouTube).  Quando digo que ele é feliz em sua proposta, me refiro que é de fácil compreensão da verdadeira proposta e traz relatos muito importante sobre  a nova educação, escolas e professores em um novo modo de comunhão de saberes, a aula integrada é um exemplo dessa transformação que pode ser feita no ensino tradicional, é fantástico poder trocar ideias com pessoas que não convivem diariamente em seu meio educacional, e além de trocar ideias, poder analisar e conhecer outras visões  sobre o mesmo tema que nos foi dado, quero ressaltar um trecho do documentário em que eu particularmente me identifico muito, e no qual um grupo dos guris do

Paulo Freire e a Educação

                                                        Freire e a educação A pedagogia do oprimido é de libertação: ela não pode ser elaborada e nem praticada pelos opressores. É uma pedagogia humanista e libertadora, na qual somente os oprimidos libertando-se podem libertar os opressores. A educação bancaria é aquela que torna do educando, um sujeito passivo, anulando o poder criador do individuo e estimulando sua ingenuidade e não sua criticidade, o que satisfaz o interesse dos opressores. Na visão bancaria, a educação é um ato de depositar, transferir, transmitir valores e conhecimentos. Já a educação dialógica é problematizadora, acredita que a consciência critica é fundamental para a libertação e portanto, a dialogicidade é fundamental. Ele acredita também que não há dialogo se não há “um profundo amor ao mundo e aos homens”. Essa educação requer que o educando se assuma como sujeito do ato de estudar e tenha uma postura critica e sistematica; o dialogo é essencial

Carl Rogers e uma abordagem humanista.

                                                          Carl Rogers Rogers adotou uma abordagem muito mais esotérica da questão da saúde mental e, com isso provocou uma ampliação definitiva dos métodos da psicoterapia. Carl achava que as filosofias correntes eram estruturadas e rígidas demais para dar conta de algo tão dinâmico quanto a experiência humana; e que a humanidade e diversificada demais  para ser encaixada em categorias limitadas. Rogers partiu do principio de que é absurdo ver o bem-estar mental como um estado especifico e fixo, a boa saúde mental não se obtém de repente, ao final de uma serie de etapas. Abordando humanisticamente, Rogers considera primordialmente, o aluno  como pessoa. Ela é essencialmente livre para fazer as escolhas em cada situação. O importante é a auto-realização da pessoa. O ensino deve facilitar a auto-realização e o crescimento pessoal. Rogers em sua psicologia introduziu a ideia de “Terapia centrada no cliente”, ele utiliza o term

Henry Wallon

Educação: Entre o indivíduo e a sociedade Tratando de temas como emoção, movimento, formação da personalidade, linguagem, pensamento e tantos outros, Wallon fornece um valioso material para a adequação da prática pedagógica ao desenvolvimento da criança. Wallon também tratou de explicitar as suas considerações  acerca da educação. A educação tradicional, tendo por objetivo transmitir aos alunos  a herança dos antepassados e assegurar-lhe o domínio de ideias e costumes que lhe permitiriam melhor se adaptar a sociedade tal como é estabelecida, prioriza a ação dos adultos sobre a juventude e acena com a perpetuação da ordem social, porém o movimento da escola nova, ao buscar romper com a opressão do individuo pela sociedade, acabou por desprezar as dimensões sócias da educação, preconizando o individualismo. A ideia de uma personalidade que se forma isolada da sociedade é inconcebível para a perspectiva walloniana, segundo a qual é na interação e no confronto com o outro