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Relato sobre a aula integrada do dia 22/05

Foi apresentado um documentário “Mudar a escola? Quando sinto que já sei?”, no qual é relatado experiências bem sucedidas de escolas que fugiram do padrão tradicional de ensino, apostando em uma nova relação entre professor e aluno. O documentário é muito feliz em sua proposta, ganhando inclusive, tradução em inglês na opção de vê-lo online (YouTube).  Quando digo que ele é feliz em sua proposta, me refiro que é de fácil compreensão da verdadeira proposta e traz relatos muito importante sobre  a nova educação, escolas e professores em um novo modo de comunhão de saberes, a aula integrada é um exemplo dessa transformação que pode ser feita no ensino tradicional, é fantástico poder trocar ideias com pessoas que não convivem diariamente em seu meio educacional, e além de trocar ideias, poder analisar e conhecer outras visões  sobre o mesmo tema que nos foi dado, quero ressaltar um trecho do documentário em que eu particularmente me identifico muito, e no qual um grupo dos guris do
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Paulo Freire e a Educação

                                                        Freire e a educação A pedagogia do oprimido é de libertação: ela não pode ser elaborada e nem praticada pelos opressores. É uma pedagogia humanista e libertadora, na qual somente os oprimidos libertando-se podem libertar os opressores. A educação bancaria é aquela que torna do educando, um sujeito passivo, anulando o poder criador do individuo e estimulando sua ingenuidade e não sua criticidade, o que satisfaz o interesse dos opressores. Na visão bancaria, a educação é um ato de depositar, transferir, transmitir valores e conhecimentos. Já a educação dialógica é problematizadora, acredita que a consciência critica é fundamental para a libertação e portanto, a dialogicidade é fundamental. Ele acredita também que não há dialogo se não há “um profundo amor ao mundo e aos homens”. Essa educação requer que o educando se assuma como sujeito do ato de estudar e tenha uma postura critica e sistematica; o dialogo é essencial

Carl Rogers e uma abordagem humanista.

                                                          Carl Rogers Rogers adotou uma abordagem muito mais esotérica da questão da saúde mental e, com isso provocou uma ampliação definitiva dos métodos da psicoterapia. Carl achava que as filosofias correntes eram estruturadas e rígidas demais para dar conta de algo tão dinâmico quanto a experiência humana; e que a humanidade e diversificada demais  para ser encaixada em categorias limitadas. Rogers partiu do principio de que é absurdo ver o bem-estar mental como um estado especifico e fixo, a boa saúde mental não se obtém de repente, ao final de uma serie de etapas. Abordando humanisticamente, Rogers considera primordialmente, o aluno  como pessoa. Ela é essencialmente livre para fazer as escolhas em cada situação. O importante é a auto-realização da pessoa. O ensino deve facilitar a auto-realização e o crescimento pessoal. Rogers em sua psicologia introduziu a ideia de “Terapia centrada no cliente”, ele utiliza o term

Henry Wallon

Educação: Entre o indivíduo e a sociedade Tratando de temas como emoção, movimento, formação da personalidade, linguagem, pensamento e tantos outros, Wallon fornece um valioso material para a adequação da prática pedagógica ao desenvolvimento da criança. Wallon também tratou de explicitar as suas considerações  acerca da educação. A educação tradicional, tendo por objetivo transmitir aos alunos  a herança dos antepassados e assegurar-lhe o domínio de ideias e costumes que lhe permitiriam melhor se adaptar a sociedade tal como é estabelecida, prioriza a ação dos adultos sobre a juventude e acena com a perpetuação da ordem social, porém o movimento da escola nova, ao buscar romper com a opressão do individuo pela sociedade, acabou por desprezar as dimensões sócias da educação, preconizando o individualismo. A ideia de uma personalidade que se forma isolada da sociedade é inconcebível para a perspectiva walloniana, segundo a qual é na interação e no confronto com o outro

A teoria da mediação de Vygostky

Diferentemente de Piaget, que supõe a equilibração como um principio básico para explicar o desenvolvimento cognitivo, Lev Vygotsky(1896-1934) parte da premissa que esse desenvolvimento não pode ser entendido sem referencia ao contexto social e cultural no qual ele ocorre. Quer dizer, o desenvolvimento cognitivo não ocorre independente do contexto social, histórico e cultural, além disso, Vygostky focaliza os mecanismos por meio dos quais se da o desenvolvimento cognitivo, não produtos do tipo estágios de desenvolvimento como propõem Piaget. Vou abordar os estudos de linguagem de Vygostky, ele considera o mais importante sistema de signos para o desenvolvimento cognitivo da criança, porque a libera dos vínculos contextuais imediatos. O desenvolvimento dos processos mentais superiores depende de descontextualização e a linguagem serve muito bem para isso, na medida em que o uso de signos  linguísticos (palavras) permite que a criança se afaste de cada vez mais de um contexto concre

A teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget

A posição filosófica de que o conhecimento humano é uma construção do homem, tanto coletiva, como individual, é bastante antiga. Mas neste século, Piaget foi o pioneiro do enfoque construtivista á cognição humana. Seus estudos apontam para uma teoria construtivista do desenvolvimento cognitivo humano. Algumas de suas obras datam da década de 20, mas apenas bom tempo depois, na década de 70, digamos que Piaget foi “redescoberto”, começando assim a ascensão do cognitivismo e o declínio do behaviorismo. Piaget descreveu os períodos de desenvolvimento metal, e os distinguiu em quatro períodos gerais de desenvolvimento  cognitivo: sensório-motor, pré-operacional, operacional-concreto, operacional-formal. Sendo  esses períodos subdivididos em estágios ou níveis. O período Sensório-motor vai do nascimento até cerca de dois anos de idade. Logo após o nascimento , a criança apresenta uns poucos comportamentos do tipo reflexo, tais como sucção, preensão, choro e atividade corporal indif

O desejo de Saber: teoria Freudiana sobre aprendizagem

O que se busca quando  se quer aprender algo? Só a partir desta pergunta pode-se refletir sobre o que é aprendizagem para Freud, segundo ele quando a criança inicia aquela fase dos porquês ela está na verdade interessada em dois porquês fundamentais, por que nascemos e por que morremos, dizendo de modo clássico, de onde viemos e para onde vamos? Para Freud há um momento decisivo na vida do ser humano que é o momento da descoberta ao qual ele chama de “diferença sexual anatômica”,  sabendo que esta descoberta implica justamente em aceitar que, de fato falta alguma coisa, a angústia criada provém de uma nova compreensão de antigas perdas, e essa angústia ele chamou de angustia de castração. Com a passagem do complexo de Édipo a criança descobre diferenças que a angustiam, e é essa angústia que a faz querer saber, e os instrumentos que a criança usa Freud chamou de “investigações sexuais infantis”. Para Freud as primeiras investigações são sempre sexuais  e não poderiam deixar de s